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"Criar uma marca vai muito além do logo"

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"Criar uma marca vai muito além do logo, afirma especialista"

O   branding , termo usado para indicar a construção e gestão estratégica de marcas, vai muito além do logotipo e começa nos valores. Foto: Shutterstock O branding, termo usado para indicar a construção e gestão estratégica de marcas, vai muito além do logotipo e começa nos valores
 
Foto: Shutterstock


 
Para consolidar a marca da sua empresa, o empreendedor não deve apenas investir em campanhas de marketing, na sua identidade visual ou anúncios. 
 
O branding, termo usado para indicar a construção e gestão estratégica de marcas, vai muito além, e começa nos valores.

"Marca é um conjunto de relações e valores que determinam uma cultura. 
E essa cultura vai determinar o jeito de ser e de se fazer o negócio", afirma Fábio Pando, professor de branding da ESPM, de São Paulo.
Ele explica que a demanda do mercado hoje está focada no diferencial e mais ligada a ¿como¿ se faz, do que a "o que" se faz. Por isso, uma marca bem construída pode ser uma grande vantagem competitiva.

Missão, visão e valores 
 
"O ponto principal é definir quem é a empresa.
 
Quais os valores, no que acredita, o que quer, o que não quer", aponta Fábio. 
A partir dessa definição, a empresa vai decidir como vai fazer os produtos, ou prestar os serviços, e se posicionar no mercado.

O professor afirma que a missão, a visão e os valores da empresa não devem ser apenas quadros que ficam na empresa e ninguém entende a mensagem. 
"O branging não é só ter um discurso bonito, um quadro de missão e visão na parede. Mas, na verdade, são relações humanas que estão no dia a dia", afirma.

Um erro comum é o empreendedor pensar que a construção da marca é responsabilidade apenas das ações de marketing. "Todas as pessoas da empresa devem vivenciar isso. Para que todos vivenciem, todos devem entender a essência que está nos valores", orienta Fábio. A essência da marca só pode ser bem definida quando é materializada. Por isso, é fundamental que exista coerência em toda a equipe.

"Um dos valores da Disney é: 'nós vendemos felicidade'. 
 E isso faz parte de todos os funcionários. Assim, independentemente da função, o colaborador vai passar essa mensagem em tudo o que realizar", exemplifica Fábio. Além de determinar como será o serviço, essa essência de marca também determina como e quais serão os produtos oferecidos. 
 
"A Apple diz, 'o homem não deve se submeter às máquinas'. Isso quer dizer que os produtos devem se adaptar ao usuário. Por isso, todos os produtos deles são intuitivos", expõe Fábio.

O professor alerta que ter um discurso e não praticá-lo é um risco muito grande para a empresa, devido à cobrança constante do mercado. "Quando se fala em marca, se fala da empresa e não do produto", alerta. Outro ponto importante nesse processo é manter a coerência com o perfil da empresa e não adotar valores apenas por estarem "na moda".

"Agora, todas as empresas se dizem sustentáveis. Mas ele deve avaliar se isso é viável para a empresa", aponta Fábio. Uma empresa conservadora, por exemplo, também não deve adotar um logotipo moderno e ações de mídias sociais porque outros setores utilizam essas ferramentas. "Outro ponto é a inovação. Mas ela deve ser a essência, senão fica uma coisa sem pé nem cabeça", orienta.

Com as franquias não é diferente

 
Ao se tornar um franqueado de uma rede, o empreendedor recebe da franqueadora todo o posicionamento de marca pronto, inclusive a parte gráfica. Mesmo assim, ele deve absorver os valores da rede para poder consolidar a marca na sua região. "Imagine que você tenha uma franquia bonita fisicamente, com todas as coisas tangíveis padronizadas, mas o atendimento e o serviço deixam a desejar", exemplifica. "A marca tem uma questão humana muito grande. O colaborador tem o contato direto com o cliente, e ele deve materializar essa visão da empresa", completa.

O que torna uma marca forte é a gestão de valores e pessoas aliadas à prática. "Construir marcas é como criar filhos. Os filhos não prestam atenção no que os pais falam, e sim como eles agem, para ver se têm coerência", exemplifica. Para alcançar esses objetivos, o investimento deve ser constante. "No caso de gestão de pessoas e construção de marcas é a mesma coisa. Uma marca consolidada é como um avião. 
 
 Não é porque estamos no alto que podemos desligar os motores", alerta.
Cross Content
fonte:
invertiaterra






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radiação pode causar de queimaduras a câncer...Japão

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Acidente nuclear no Japão alcançou nível de gravidade 6 - radiação pode causar de queimaduras a câncer

segunda-feira, 14 de março de 2011

O acidente nuclear de Fukushima alcançou o nível de gravidade 6, maior do que Three Mile Island, mas não chegou ao nível de Chernobyi, afirmou nesta segunda-feira (14) o presidente da Autoridade Francesa de Segurança Nuclear (ASN), André-Claude Lacoste.

"Temos a impressão de que estamos pelo menos em nível 5 ou nível 6 (de uma escala de 7)", indicou Lacoste à imprensa. "É algo além de Three Mile Island (nível 5) sem alcançar Chernobil (nível 7). Estamos com toda certeza num nível intermediário, mas não se pode descartar que podemos chegar a um nível da catástrofe de Chernobil", acerscentou.



No sábado, as autoridades japonesas anunciaram que o acidente na usina de Fukushima N°1 alcançou o nível 4 da escala de acontecimentos nucleares e radiológicos (INES), que tem seu máximo no nível 7.

Segundo esta escala, a catástrofe nuclear de Chernobyl, ocorrida em abril de 1986, foi avaliada no nível 7, o mais alto jamais alcançado, definido como um "acidente maior, com um efeito estendido ao meio ambiente e à saúde".

O nível 6, ou "acidente grave", se refere a um "vazamento importante que pode exigir a aplicação integral de contramedidas previstas", e o nível 5, um "acidente com vazamento limitado".

Three Mile Island é uma central nuclear americana que, em 28 de março de 1979, sofreu uma fusão parcial.


RADIAÇÃO NUCLEAR PODE CAUSAR DE SIMPLES QUEIMADURA A CÂNCER

O derretimento dos reatores nucleares japoneses atingidos pelo terremoto de sexta-feira (11) pode liberar radiação na atmosfera que causa desde queimaduras na pele até câncer, explica o engenheiro nuclear Aquilino Senra, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O risco de exposição da população, no entanto, é baixo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) também afirmou que o perigo para a população é mínimo. Isso porque a área em torno da usina foi isolada.

O Japão foi atingido por um terremoto de 8,9 de magnitude na sexta-feira (11). O tremor afetou o fornecimento de energia elétrica, o que causou uma pane no resfriamento dos reatores. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o risco de derretimento do núcleo, o pior acidente que pode ocorrer em uma usina, é “grande”.

EXPOSIÇÃO

Se ocorrer o derretimento, três tipos de radiação serão liberadas no ambiente: alfa, beta e gama. “A radiação alfa não penetra no organismo, ela causa queimadura na pele”, explica Aquilino Senra. “As radiações beta e gama – principalmente a gama – entram no organismo e causam deformações celulares”, afirma, referindo-se à exposição aos raios.

Essas deformações, ao longo dos anos, podem levar a casos de câncer. “Podem, não devem. E isso varia de acordo com a distância da pessoa do local do acidente e a proteção que ela estiver usando”, explica.

Essa radiação gama é a mesma usada em tratamentos de radioterapia, exatamente para combater o câncer. "Em baixas doses, ela destrói tumores", afirma o especialista. "Em altas, pode causar dano celular que leva ao câncer".

IONIZAÇÃO

A radioatividade pode afetar a saúde principalmente de duas formas. "O problema maior é que este tipo de radiação é ionizante, ou seja, é capaz de mudar a estrutura química das substâncias", afirma Regina Bitelli Medeiros, professora do departamento de diagnóstico por imagens da Unifesp e especialista em física médica.

Com isso, ela altera as características de substâncias comuns em nosso corpo. A partir da água, por exemplo, podem se formar radicais livres, que, em excesso, prejudicam o funcionamento do corpo.

Outra possibilidade é que a radiação nuclear afete diretamente as células. A mudança na estrutura química dos elementos pode representar, por exemplo, a quebra da cadeia de DNA.

A medicina atual ainda não sabe dizer se existe uma quantidade limite de radiação à qual o corpo deva ser exposto para que tais efeitos possam desenvolver o câncer.

INCORPORAÇÃO

A exposição aos raios não é o único risco ao qual o corpo humano está sujeito em relação à radioatividade. É ainda mais importante evitar que as pessoas incorporem material radioativo. A forma mais comum de isto acontecer e pela inalação de gases que se misturam à atmosfera depois de um vazamento.

“O órgão não sabe o que é radioativo ou não, ele metaboliza o elemento químico”, explica Medeiros.

Um dos elementos que representa maior ameaça neste sentido é o iodo. O corpo humano precisa dele para que a tireoide funcione normalmente e tende a absorver as partículas de iodo radioativo que ficam suspensas no ar. Para evitar que isto ocorra, estão sendo dadas pílulas de iodo não-radioativo à população. Desta forma, o corpo fica saturado do elemento e, mesmo se ele for inalado na forma radioativa, não será absorvido.

DIFERENÇA DA BOMBA

Aquilino Senra explica que o derretimento de um reator nuclear não mata pessoas como uma bomba. "O que mata mesmo na bomba nuclear não é a radiação. É a onda de choque, depois a onda de calor e por último a radiação", explica Senra.

"A intensidade de material radioativo em uma bomba nuclear é muito maior, porque a energia dispendida é muito grande e não tem nenhuma barreira. Já um reator tem quatro barreiras contra a liberação de material nuclear no ambiente", afirma. "Não é a mesma coisa", tranquiliza.

Segundo Senra, a retirada das pessoas de volta da área da usina já contém o risco para a saúde. Quem está fora da área isolada não corre perigo, segundo ele.
________________
Referência: agência AFP e Portal G1.


fonte e créditos:
http://www.castrodigital.com.br

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ATEL: Cães dos EUA vão ao Japão fazer resgates

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